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Este Blog irá falar sobre a aeronave mais perfeita já criada pela Lockheed Martin, que alcança incríveis velocidades e altitudes; só posso estar falando apenas dela, o SR-71 Tipo A, também conhecido como Blackbird….

Esta aeronave possui vários seguidores, tanto pilotos como não-pilotos (por esse motivo está sendo criado esse blog). Essa aeronave possui, basicamente, 32 metros de comprimento, 17 metros de envergadura e 5 metros de altura, entretanto essas medidas são aproximadas (claro, não dá para colocar a medida em milímetros devido ao fato de que seria quase um absurdo afinal isso é só uma introdução, mas vamos nessa!).

Lockheed SR-71 Tipo A, também conhecido por Blackbird, é um avião de reconhecimento estratégico (daí o “SR”: Strategic Reconnaissance) de longo alcance desenvolvido pela Lockheed a partir dos projectos YF-12 e A-12.

O famoso Clarence “Kelly” Johnson é o nome por detrás de muitos dos conceitos avançados da aerodinâmica desse avião. Sua fuselagem foi feita com ligas de titânio para suportar as altas temperaturas em torno de 200 a 300 graus celsius, causadas pelo atrito com o ar em virtude da alta velocidade alcançada.

A J-58, uma turbina de grande porte (9 estágios de compressão de fluxo axial) era pesada demais para um sistema pneumático comum, a ativação era feita por um motor V-8 “envenenado” ligado por engrenagens diretamente no eixo da turbina nos primeiros anos.

Seu vôo em altas temperaturas também não seria possível sem o combustível especial desenvolvido para ele, o JP-7, tão viscoso e pouco volátil que era possível apagar facilmente um fósforo aceso num balde com esse combustível. O mesmo não queimava com o motor frio, assim na hora da partida era preciso pré-aquecer as turbinas com outra “fórmula de bruxa”, o borato de trimetila – que fazia uma característica chama verde.

À altitude operacional, o SR-71 conseguia fazer a vigilância de uma superfície de 270.000 km² por hora, o que lhe permitia operar no Vietnam do Norte, na China, na União Soviética, em Cuba ou na Coreia do Norte sem entrar no espaço aéreo respectivo. Nenhum dos 33 SR-71 fabricados foi abatido até a atualidade, no entanto 12 unidades foram perdidas em acidentes tendo 1 fatalidade, 3 são mantidos pela NASA e os que sobraram estão sob posse do exército Norte-americano e em museus. Em um dos seus últimos vôos fora dos EUA, um SR-71 foi exibido em uma feira aérea em Paris, e no retorno aos EUA, bateu novo recorde de velocidade. Devido ao fuso horário, o avião chegou aos EUA aproximadamente 4 horas antes do horário em que decolou de Paris.